Atualmente, uma das dúvidas mais frequentes que recebemos é em relação à dificuldade de escolher entre um desktop ou notebook no momento da compra. Vamos tentar, então, esclarecer as diferenças entre eles.
No mundo de hoje, cada vez mais os aparelhos tecnológicos assumem a mesma aparência: pequenos e móveis. Basta olharmos para celulares, pen drives, câmeras filmadoras, players portáteis, e, é claro, os notebooks! Com essa idéia, é muito fácil termos a impressão de que o computador que temos em nossa mesa, com gabinete, estabilizador, teclado, mouse, caixas de som, se assemelha muito àquelescomputadores antigos e gigantes que ocupavam uma sala inteira e não faziam nada além do que cálculos primários.
Mas a primeira coisa que se deve ter em mente ao comparar notebooks e desktops é que os notebooks não são a evolução dos computadores de mesa! Os notebooks não são uma tecnologia superior, mais avançada e com melhor desempenho. Na verdade, foram criados como adaptação de uma tecnologia para que fosse possível transportá-la com facilidade; esse é o único objetivo do notebook.
Obviamente, é um grande objetivo e um grande avanço, pois permite inúmeras modificações na maneira com que lidamos com a tecnologia no nosso dia-a-dia, trazendo a privacidade, por exemplo, ao levarmos o equipamento para o quarto. E essa adaptação tem sido feita cada vez mais de maneira excelente.
Há, hoje, vários tamanhos de notebooks, desde os menores, os netbooks, até os maiores, chamados de “desktops replacements”. Estes últimos são aqueles notebooks que oferecem performances semelhantes aos desktops, configurados para trabalhos mais pesados ou jogos. No entanto, são “relativamente grandes (dificultando sua locomoção), e gastam rapidamente suas baterias (que raramente superam três horas, podendo diminuir para uma hora ou menos, no caso de aplicativos pesados). Desktop replacements comuns possuem entre 15 e 17 polegadas, embora alguns laptops possuam 19 ou mesmo 20 polegadas. Os últimos são raramente transportados de um lugar para outro ou utilizado fora de um estabelecimento sem tomada (por exemplo, em um avião) pelo fato de gastarem muito rapidamente suas baterias, e pelo seu peso e tamanho (que, ironicamente, tornam improvável o uso do laptop por cima do colo), fatores que limitam seu uso em lugares fixos”. (Wikipédia)
Laptop significa “em cima do colo” e Desktop, “em cima da mesa”. Como dito acima, o engraçado disso é que muitas vezes pessoas que compram notebooks continuam deixando o equipamento em cima da mesa e trabalhando da mesma maneira com que fazia com o desktop!
Então, a grande pergunta a ser respondida é: você realmente precisa de um notebook e da mobilidade que ele apresenta ou só está querendo entrar na moda das coisas pequenas e portáteis?
É bom lembrar, novamente, que o objetivo do notebook é a mobilidade da tecnologia. E antes de sair comprando essa idéia, verifique se essa necessidade de portabilidade não pode ser suprida por outros dispositivos que cumprem tal função com excelência para várias atividades, como os pen drives e osHDs externos para o transporte de arquivos, por exemplo.
Por fim, cabe lembrar que em muitas vezes o custo para adquirir um bom notebook é o mesmo ou mais elevado que um desktop - alguns computadores de mesa podem custar a metade do preço de um notebook, que oferecerá como vantagem “apenas” a portabilidade. Além de alguns aspectos de manutenção serem mais complicados. Por exemplo: se a tela do notebook estragar, você provavelmente ficará alguns dias sem o equipamento, pois não é possível substituir o monitor por outro e levar somente a tela para conserto; como podemos fazer com os computadores de mesa. E dificilmente os notebooks possibilitarão personalizar altas configurações e fazer reposição de peças de forma imediata. Ironicamente, com os desktpos é possível ter muito mais mobilidade no que tange estes aspectos, pois é permitido escolher suas configurações, suas peças individualmente, fazer a reposição de qualquer uma na hora em que quiser, etc.
Que fique claro que não somos contra o notebook, muito pelo contrário. Mas é importante esclarecermos estes aspectos para que a experiência com a tecnologia não seja frustrada: seja a mais proveitosa possível!
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